terça-feira, 2 de dezembro de 2008

saudades de um palhaço

e no meio do picadeiro triste, desse circo sem futuro, venho a ti mostrar meus olhos tristes. meu sorriso mentiroso, pintado a vida inteira, pra dissimular a lágrima que rola incessante.

diante da seleta platéia de ninguéns, conto piadas sem graça ou repetidas, tantas vezes que já não mais servem, nem para ilustrar uma história.

na corda bamba insisto em me manter, porque de todas, a maior verdade é que o show tem que continuar.

um palhaço de um circo escuro, sem futuro...

lembro-me com saudades do palhaço das perdidas ilusões.